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Black Mirror – Point and Click Re-imaginado.

Em 2003, um jogo de aventura de “point & click” foi lançado no PC. Este jogo foi Black Mirror e gerou duas sequências antes de eventualmente chegar ao fim. Agora, 14 anos depois, o jogo reapareceu sob a forma de Black Mirror. Este não é um remake, mas uma transformação para o moderno, embora semelhanças na história e na localização sejam óbvias.

Na versão original de 2003, o jogo seguiu a história de Samuel Gordon voltando ao castelo de Black Mirror após a morte de seu avô. Desta vez, estamos na mesma árvore genealógica, apenas algumas gerações mais adiante – um bom aceno para o jogo original.

Esta versão começa com um flashback de John Gordon correndo em pânico para, o que parece ser, uma forma de pedra atormentado por gritos e vozes. Depois de marcar um símbolo em sangue, ele se incendeia e a história salta para o presente. Nós jogamos agora com David Gordon, que foi convocado por um advogado para a sua antiga residência familiar, Sgathan dubh (ou Black Mirror), para assinar a papelada da casa e passar ao seu nome.

Continuar a mesma linha familiar é uma maneira apropriada de reimaginar o jogo. O tema da história também continuou: a família Gordon teve uma maldição sobre eles há muitos anos e essa maldição ainda está presente com os atuais homens da família. Quando David chega na casa Black Mirror, ele é recebido por sua avó (a qual ele conhece muito pouco, ja que seu pai mudou com a família para Índia). Ele tem com ele algumas letras e um pedaço da casa, após ser direcionado ao seu quarto, o jogo começa.

Devido a óbvia e assustadora natureza do jogo, e a história, muita jogabilidade acontece a noite. Embora, isso acrescente a sensação de desconforto que você tem no início do jogo, também significa que tudo é extremamente obscuro e sinistro

Logo no início, David pode ser equipado com uma vela para ajudá-lo a ver, o que torna as coisas um pouco melhor, mas, ainda assim, o jogo é extremamente escuro e com uma certa dificuldade para ver, mesmo que isso significasse “aliviar” um pouco o senso de terror do ambiente. A própria casa é interessante para explorar, ou pelo menos seria se David andasse em um ritmo normal sem que todos os objetos trombassem com ele. O jogo poderia terminar um pouco mais cedo, se não houvesse o estrondoso problema de todo e qualquer objeto no ambiente, significar um obstáculo para o personagem principal.

É melhor você ficar no jogo de 2003, a reimaginação da história para os tempos modernos, foi muito interessante, porém o jogo peca em muitas coisas.

É escuro, o ambiente peca em detalhes, há muito problema com a jogabilidade e o personagem consegue trombar até em uma folha de papel caída no chão.

THQ Nordica vai precisar de muitas atualizações para deixar o jogo 100% jogável.

Por agora, fique longe da versão 2017 de Black Mirror.

 

Jogabilidade: 4/10

História: 7/10

Ambiente: 6/10

Total: 6/10

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