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Circuit Breakers tem originalidade mas poucos atrativos

O estilo twin-stick – em que se utilizam apenas os dois direcionais para controlar e atirar – tem sido recorrente nos lançamentos das desenvolvedoras independentes, sendo assim, cada qual precisa buscar uma mecânica diferenciada para se destacar em meio aos demais jogos. Circuit Brakers traz uma ideia inovadora e muito legal, mas que é pouco para manter o interesse no jogo por longos períodos.

O upgrade das armas depende da coleta do Energium, elemento liberado pelos inimigos destruídos, e que também serve de munição para a arma. Ou seja, se atirar a torto e a direito, não vai conseguir melhorar a arma e assim ficará mais difícil passar as fases, contando também que caso acabe a munição em um nível de arma acima, a mesma retorna ao nível anterior. Essa foi uma saída diferente para evitar o tiro automático, mas as inovações do jogo ficam por aí.

Graficamente o jogo conta com um padrão bem arcade, voltado para a nostalgia. O aúdio não brilha mas cumpre seu papel. Os personagens tem suas qualidades mas nenhum carisma envolvido, e destravar todos os disponíveis não é recompensador. A falta de história e recompensas para ir melhor em um próximo gameplay também são bem desmotivadores.

Além do modo Arcade, que é a sucessão de levels, existe também o Score Attack, similar porém com uma diferença interessante: liberar mais salas com o decorrer do jogo. O jogo se torna interessante no multiplayer – somente local – que pode envolver até 6 jogadores na mesma tela.

Circuit Breakers está disponível na Xbox Live (R$19), PSN (R$30) e Steam (R$13).

Confira também nossa vídeo-análise:

 

 

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