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Dark Souls Remastered adequa clássico aos jogadores modernos

Sem dúvida nenhuma essa geração de vídeo games está marcada por uma enxurrada de jogos e coletâneas remasterizadas buscando caçar alguns níqueis as custas da nostalgia dos players.

Mas quem disse que isso é uma coisa ruim? Especialmente quando se trata da remasterização de um jogo tão querido – e ao mesmo tempo odiável – como DarkSouls.

Primeiro vamos voltar a 2009, ano em que a  FromSoftware lançava o jogo que viria a definir um novo estilo de jogo, o “Souls-Like” – que basicamente se trata de morrer muito, aprender com cada morte e depois morrer mais. O jogo lançado na época exclusivamente para o Playstation 3 se chamava Demon’s Souls, e só em 2011 o seu sucessor espiritual, Dark Souls deu as caras sendo lançado para PS3, XBOX 360 e PC.

De lá para cá muito já se falou sobre Dark Souls e a relação de amor e ódio que as pessoas tem por ele. Também já vimos todos os tipos de elogios ao seu level design espetacular cheio de segredos e sua historia quase que auto interpretativa!

Tudo isso se manteve em Dark Souls Remastered, então vamos falar das melhorias que essa versão de 2018 nos trouxe.

Remasterizado mas nem tanto

Quando falamos em remasterização de um jogo, provavelmente a primeira coisa que nos vem a cabeça são os gráficos, muitos jogos chegam a ser remodelados e recebem tratamentos tão grandes que mais parecem jogos novos. Essa não foi a ideia que trouxeram para o Dark Souls Remastered. Os gráficos apesar de estarem bonitos e com um pouco mais de detalhes, passou longe de parecer com jogos da atual geração. Mas isso não atrapalha em nada a experiência do jogo que claramente focou em corrigir e colocar coisas que a tecnologia da época não permitia, a começar pelo frame rate que não era dos melhores e agora rodam a fluidos 60fps e 1080p – 4k no Xbox one X e PS4 Pro.

O modo online para 6 jogadores funciona muito bem. É possível pedir ajuda a outros players, invadir jogos, ser invadido e deixar mensagens para ajudar outros jogadores a descobrirem segredos ou se prepararem para uma luta mais difícil à frente. Como é tradicional, alguns players trolls deixam mensagens falsas que acabam atrapalhando um pouco. Não acredite 100% no que lê em uma marca!

Por falar em ler, não posso deixar de citar que o jogo esta todo legendado em português do Brasil, diferente da primeira versão que não tinha essa opção, e esse é mais um bom motivo para voltar a jogar!

Outro grande atrativo é sua jogabilidade que – obviamente a 60fps – está muito mais  fluída do que antes. Isso aliado a poder remapear os botões faz com que velhos problemas sejam resolvidos e o jogo fique mais convidativo. Mas não confunda convidativo com fácil, pois ele continua difícil como sempre foi (e como deve ser sempre).

Se esses motivos não forem suficientes pra quem já zerou o jogo na primeira versão, é importante lembrar que nesta edição estão inclusos todos os conteúdos lançados posteriormente para o jogo.

Dark Souls Remastered é um excelente jogo que se encaixou perfeitamente na atual geração e merece ser jogado por quem nunca teve contato com o original ou por quem já debulhou todos os jogos da série e quer reviver o início da saga. A legenda em português ajuda muito a entender melhor o início da confusa história permeada por chamas, cinzas e almas.

O jogo vai alcançar todos os jogadores, já que estará debutando em um console Nintendo, em uma versão um pouquinho mais modesta para o Switch, prevista para algum dia entre julho e setembro.

 

A cópia do jogo para análise foi cedida pela Nanco Bandai para redação do GamePress

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