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Double Kick Heroes mistura rock pesado, ritmo e zumbis em gráficos retrô

Uma galera está preparada para fazer um grande show de Rock quando descobre que todo mundo virou zumbi! O que resta então? Fugir em um carro atirando em todos os mortos-vivos que o perseguem. Acrescente uma jogabilidade de ritmo, ou seja, apertar os botões no timing correto, e gráficos retrô e está apresentado Double Kick Heroes, jogo produzido pela Headbang Club.

O ponto alto do jogo é realmente essa pegada rock’n roll, que era mais comum nos jogos dos anos 90, em que a cultura é toda focada no estilo. Os menus são agressivos, assim como os níveis de dificuldade. Toda a modelagem dos personagens e dos zumbis também é característica do heavy metal.

Polvo Alienígena

A dificuldade do jogo é muito bem escalonada. No começo, é somente necessário acertar uma linha de notas, variando entre os botões para atirar pela arma do alto ou a da parte de baixo. Mas conforme se avança no jogo (ou caso prefira escolher já um nível extremo) é preciso comandar até 3 linhas, com diferentes botões e ainda comandar o carro para acertar ou até fugir dos atacantes. O teclado se torna uma opção mais óbvia para o jogo, devido à quantidade de teclas possíveis de apertar com cada uma das mãos. Já no controle, ao limitar uma das mãos ao direcional, fica bem complicado realizar os combos necessários.

Acertar os combos também se torna algo essencial no progresso do jogo. É assim que se consegue melhorar as armas e torná-las mais eficazes contra os inúmeros tipos de monstros que atacam o veículo. Novamente, tudo isso está em linha com o nível de dificuldade escolhido. Nos mais fáceis, alguns erros são permitidos, mas nas dificuldades mais altas, basta perder uma única nota para voltar à pistola básica.

Roll and Roll Again

Quem conhece jogos de ritmo (o mais famoso deles, Guitar Hero, por exemplo), sabe que por princípio a repetição é algo necessária e fundamental no jogo. Somente jogando várias e várias vezes a mesma música é possível atingir a perfeição das notas. Em Double Kick Heroes, isso funciona um pouco diferente. O jogador não escolhe faixas, mas sim fases, e cada uma pode se desenrolar conforme o desempenho durante aquela etapa. É essencial ficar de olho tanto na sequência rítmica quanto no cenário do jogo.

Para deixar o jogo menos repetitivo, além dos diferentes cenários e inimigos, que são um show a parte em gráficos retrô, existem alguns chefões que precisam ser enfrentados. Isso muda completamente o foco do jogo. Nas fases normais, os inimigos correm para o ataque praticamente sem nenhuma ordem. Já com os chefes, é necessário enxergar uma estratégia e estabelecer uma ordem de combate.

O jogo é um bom passatempo e diverte e desafia, principalmente os fãs de rock’n roll e heavy metal. A nostalgia toda fica por conta de clássicos do passado como Full Throttle e Carmageddon. Os gráficos e ambientação do jogo são realmente o ponto alto. E matar zumbis, sempre é prazeroso!

 

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