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Assassin's Creed Valhalla

Aventura de Assassin’s Creed Valhalla evolui nos mares do norte

Com o grande peso sob os ombros de evoluir uma das mais famosas séries de videogame da Ubisoft, Assassin’s Creed: Valhalla é o décimo terceiro título da série que chega para fechar com chave de ouro a oitava geração de consoles, agora ambientada na era viking, especificamente na invasão da Inglaterra em meados do ano 800 D.C.. Mas será que o game evoluiu o bastante para manter a amada série da Ubisoft em voga? Vejamos a seguir nessa análise de Assassin’s Creed Valhalla.

Análise Assassin's Creed Valhalla
Uma jornada viking

Nos mares do Norte

A história de Assassin’s Creed: Valhalla se dá início em um momento não tão distante da linha temporal principal, tempo o bastante para o protagonista crescer e maquinar sobre como partir em busca da sua vingança. Nesse curto, porém necessário flashback, é introduzido ao jogador o elemento catalisador que impulsiona Eivor, protagonista do jogo, ao longo de toda a aventura que o torna um grande guerreiro, ou guerreira, a depender da escolha do jogador. Ainda há a opção padrão que altera entre homem e mulher conforme a força do personagem.

Eivor Mulher, Homem ou o padrão do ANIMUS

De volta a linha temporal principal, o papel do jogador é conduzir Eivor e seu exército através das gélidas terras Escandinavas até a Inglaterra, tudo regado com o que fez Assassin’s Creed ser um sucesso e muito amado por uma legião de fãs:  as diversas missões secundárias, personagens e interações divertidas e uma coleção de itens e equipamentos para recolher que deve deixar o jogador ocupado por muito tempo.

Haja fôlego

Recheado de elementos de RPG, Assassin’s Creed: Valhalla é um jogo de aventura que mantém a jogabilidade peculiar da série, onde o jogador tem a opção de partir para um combate direto ou se esgueirar no melhor estilo stealth para executar seus adversários silenciosamente evitando chamar a atenção.

Jogo localizado em Português Brasileiro

Um dos principais objetivos do jogo é formar um exercito para invadir a Inglaterra. Cabe ao jogador a importante tarefa de cuidar das necessidades de sua pequena comunidade na forma de realizar pequenas tarefas, como a manutenção da cidade, o que traz toda uma nova dinâmica à série, embora seja uma questão de ame ou odeie, dependendo do jogador.

Começo como criança

Quanto aos combates, Assassin’s Creed: Valhalla apresenta uma pequena, mas importante evolução ante seus antecessores. Agora é possível empunhar um escudo durante as batalhas, além de que é preciso gerenciar uma barra de fôlego, que impede o jogador de “espamar” golpes aleatórios repetidamente,aumentando o fator estratégico das batalhas.

Machado na mão

Assassin’s Creed: Valhalla é um jogo que, definitivamente, escancara o cansaço da atual geração de consoles, já que mostra ter atingido seu limite e, assim sendo, não apresenta uma evolução perceptível em relação aos jogos anteriores, graficamente falando. Contudo, é importante salientar que tal limitação não impediu a desenvolvedora de entregar um dos ambientes mais ricos e detalhados de todos os títulos da série.

Análise Assassin's Creed Valhalla
Menu com inventário e árvore de habilidades para melhorar o personagem

Como de praxe, mantém-se o legado de entregar precisão e boa resposta dos controles ao longo das mais diversificadas missões dispostas pelo game. Escalar montanhas, se esgueirar em acampamentos inimigos ou mesmo combater sozinho um pequeno grupo de bárbaros pode ser feito com a precisão que a habilidade do jogador permitir, visto que tudo é muito responsivo e fácil de se dominar com o controle na mão.

Assassino Viking

A Ubisoft fecha extremamente bem sua passagem pela 8ª geração de consoles, ainda que o título não apresente uma evolução muito grande em relação aos seus antecessores. É notável todo um refinamento em toda a sua mecânica e apresentação que torna Valhalla um dos melhores da série.

Análise Assassin's Creed Valhalla
Lindas imagens

Alguns bugs ainda persistem em se manter presentes, como personagens borrados inexplicavelmente em algumas cenas, reação esquisitas de alguns NPCs, artefatos gráficos aleatórios e outros elementos comuns a jogos de mundo aberto, mas nada que atrapalhe por demais a experiência e a diversão que o jogador pode desfrutar ao longo do game.

Análise Assassin's Creed Valhalla
E a presença do folclore nórdico

Assassin’s Creed: Valhalla é uma reunião dos melhores acertos ao longo dos títulos já lançados pela Ubisoft, e fãs da série certamente se sentirão em casa com o título, aproveitando ainda um certo refinamento de gameplay. A mitologia nórdica, em alta no mundo todo, é um ótimo pano de fundo para o jogo, que tem tudo bem ajustado para que o jogador passe horas em uma grande aventura.

*Análise de Assassin’s Creed Valhalla realizada no PS4 Pro com cópia cedida pela assessoria de imprensa. Também publicado em planetaplaystation.com.br

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