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Park Beyond cria parques com atrações fantásticas!

O gerenciamento de parques de diversão sempre foi um estilo de jogo em alta, afinal, quem nunca sonhou em ter sua própria Disneylândia? Mas também é verdade que desde Rollercoaster Tycoon – lançado em 1999 – poucos jogos conseguiram entregar uma combinação de gerenciamento robusto com diversão que resultasse em um simulador que entrega a satisfação de ver ao mesmo tempo seu empreendimento prosperar e seus visitantes divertindo-se. Esse é o plano de Park Beyond, da Bandai Namco!

Park Beyond

A principal arma do novo game para assumir lugar de destaque entre os simuladores de parques de diversão são as “impossificações”, melhorias que tornam as tradicionais brinquedos em algo fora do comum, impressionantes tanto na imaginação quanto ao vê-las em funcionamento. Não vai faltar zoom-in para observar os maquinários em atividade e os visitantes empolgados com as atrações mirabolantes.

Tem gerência!

Park Beyond acerta demais na parte de gerenciamento do parque, seja da instalação de lixeiras para que os visitantes possam descartar detritos, até a contratação de mão de obra, que é essencial para manter a limpeza, a manutenção, socorrer e entreter os visitantes. Ter um parque bem avaliado pelos frequentadores é essencial para conseguir o objetivo maior: tornar cada ambiente rentável.

Park Beyond

O pensamento capitalista está presente em praticamente todas as estruturas que o jogador coloca no parque, podendo ou não cobrar entrada logo na bilheteria e aumentar ou diminuir o preço das atrações e dos produtos vendidos no parque. Isso ainda pode ser explorado com as tendências, que acontecem de tempos em tempos. Por exemplo, se Maçã do Amor com Chocolate e Bacon virar uma tendência entre os visitantes, subir um pouco o preço pode ajudar a arrecadar um dinheirinho a mais. É possível até cobrar pela ida ao banheiro! E não se esqueça de espalhar caixas eletrônicos pelo parque, afinal, os visitantes precisam sacar dinheiro para poder gastá-lo!

Campanha e Sandbox

É possível dizer que Park Beyond leva jogadores que já passaram por simuladores de parque de diversões a um lugar comum, não causando muita estranheza com seus menus e informações para administrar o parque. Sendo assim, é possível até mesmo pular o Modo Campanha e cair direto para o Sandbox, no qual o jogador terá liberdade para fazer suas escolhas e construir e expandir seu parque à sua maneira.

Porém, para conhecer as nuances de Park Beyond e suas impossificações, é importante jogar a Campanha. O jogador parte em companhia do veterano administrador cheio de sonhos Phil, para junto com sua equipe e alguns amigos recuperar ou melhorar parques já existentes. Se por um lado este modo traz uma historinha pouco relevante para colocar o jogador para construir e administrar em diversos cenários, por outro ensina passo a passo, por meio de missões e requisitos que devem ser cumpridos em cada parque, como evoluir e rentabilizar o parque. Um dos melhores tutoriais vem logo de cara, que é o de como construir as montanhas-russas. Todas devem ser aprovadas em uma volta teste e é possível classificá-las de acordo com suas peculiaridades (velocidade, altura, distância, etc) para atrair determinado público.

O modo Campanha permite alguma flexibilidade, dando ao jogador antes de começar os cenários a chance de escolher alguns objetivos ou limitações dentro da próxima etapa. Por exemplo, pode-se escolher qual público quer agradar (adultos, famílias ou adolescente), limitar o tipo de atração (de chão ou montanhas-russas) e por aí vai.

Altos e baixos

Assim como as poderosas montanhas-russas de Park Beyond, o jogo também sofre com alguns altos e baixos. As impossificações por um lado tornam tudo muito atraente e mais divertido, por outro tiram um pouco do aspecto sério de administração. Lembra um pouco os jogos da Two Point (Hospital e Campus), mais puxados para o humor, embora não tão escrachado.

A construção das montanhas-russas passa de simples à frustrante em um clique, principalmente quando busca atingir algum objetivo e precisa ser reformada após já estar em funcionamento. Os módulos também variam de extremamente simples de usar, como lançadores, canhões e rampas, a outros bem complexos, como bifurcações e elevadores. Principalmente se alguns elementos estiverem modulados dentro de túneis ou subsolos.

Fora esses – e alguns bugs já corrigidos com o Patch 1.02 – o jogo flui tranquilamente, com bons comandos e controles de câmera e dos brinquedos. Vale destacar que a equipe de desenvolvimento conseguiu manter tudo bastante intuitivo, com os menus e suas abas sinalizadas por desenhos que tornam quase instantâneo saber como e onde está o que procura. Outro ponto de destaque é a visão em primeira pessoa nas montanhas russas, o que permite curtir como passageiro suas construções malucas!

É arregaçar as mangas, impossificar seu próprio parque e faturar alto com a diversão!

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