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BGS 2018: Resident Evil 2 Remake é uma releitura acertada

Pelo segundo ano consecutivo, a equipe da Gamepress teve o privilégio de conferir em primeira mão a Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina.

Em sua 11ª edição, a BGS conta com mais de 320 estandes, incluindo gigantes da indústria de jogos eletrônicos, lojas, emissoras de rádio e TV, restaurantes, e muito mais. Naturalmente, uma das atrações mais procuradas dentro da feira são os estandes das produtoras, onde os visitantes podem testar em primeira mão jogos que ainda não foram lançados. Nossa equipe não ficou de fora, e hoje trazemos nossas impressões sobre Resident Evil 2 Remake.

Indiscutivelmente um dos maiores choques na E3 deste ano foi ver pela primeira vez o remake do clássico Resident Evil 2 em ação. O último título da franquia, Resident Evil 7, mudou o rumo que ela seguia, reaproximando-a de suas raízes no horror, e a RE Engine, nova engine gráfica da Capcom que foca em visuais realistas incríveis.

Em um cenário temático incrível montado no estande da Warner Bros, os visitantes podiam vivenciar duas demos do game: uma focada em Leon S. Kennedy e a outra em Claire Redfield.

Durante a demo de Leon, tivemos o prazer (dependendo do seu ponto de vista) de revisitar a delegacia de polícia de Raccoon City, procurando por respostas do que está provocando todo o caos na cidade. Imediatamente, percebemos similaridades com o gameplay de Resident Evil 4, desde a câmera por cima dos ombros e a forma de se controlar o personagem até os menus e inventários. Para os fãs da franquia, uma ótima pedida, já que o quarto game é considerado por muitos o melhor.

O terror e o suspense estão presentes a todo momento, a iluminação do ambiente e os corredores claustrofóbicos trazem ao jogador uma sensação de perigo constante, já que é difícil prever de onde os inimigos sairão. Como se trata de um remake, durante a demo, demos de cara com ambientes, puzzles e personagens clássicos, todos remodelados para o novo jogo, mantendo os acontecimentos da maneira mais fiel possível ao game original.

Quando se trata dos zumbis, as grandes estrelas do jogo, a ameaça que passam ao jogador é real. Chega de inimigos lentos que morrem com um tiro na cabeça, os pútridos oponentes agora podem investir rapidamente contra Leon, além de serem bem mais difíceis de morrer. Essa dificuldade no combate, somada com a sensação de perigo, forçam o jogador a repensar suas estratégias, já que mesmo o remake sendo mais generoso com os suprimentos, é necessária constante administração de seus recursos.

Já a segunda demo, começa algumas horas depois da Claire passar pela estrutura principal da delegacia de polícia e entrar em uma série de salas secretas. Neste ponto, ela encontra uma menina chamada Sherry, que é a filha de William e Annette Birkin, dois cientistas que ajudaram a gerar o surto de zumbis. Quando Claire a encontra, ela está se escondendo atrás de uma pilha de escombros, ao oferecer ajuda, Sherry fala que tem alguém atrás dela. Um gigante mutante aparece, o William Birkin.

Está demo é uma boss battle, com uma das primeiras formas de William Birkin. Sua aparência lembra a do jogo original, mas seu braço esquerdo mutante lembra os monstros Uroboros em Resident Evil 5. Felizmente, Claire consegue achar nos corredores um mini arsenal, que inclui uma pistola semiautomática, um revólver e um lançador de granadas.

Resident Evil 2 é a releitura de um clássico feita de maneira correta: uma experiência já conhecida e apreciada, remodelada de forma que se mantém honesta com suas origens, mas que poderia facilmente ser um game totalmente novo. O jogo de terror da Capcom chega ao Playstation 4, Xbox One e PC no dia 25 de janeiro de 2018.

Acompanhe essa e outras matérias da nossa cobertura da BGS 2018 aqui na Gamepress!

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