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Call of Duty: Black Ops Cold War

Call of Duty: Black Ops Cold War mostra a guerra mais quente da franquia

Como já é de praxe no mês de novembro, os gamers recebem mais um capítulo da mais famosa franquia shooter da atualidade. A bola da vez é Call of Duty: Black Ops Cold War, que retorna às raízes da série Black Ops em uma sequência anterior à história já bem conhecida pelos fãs assíduos dessa famosa franquia da Treyarch. Nesta análise de Call of Duty: Black Ops Cold War, vamos elucidar a nova tomada de rumo após as críticas dos títulos futuristas, com personagens quase voadores no auge dos seus saltos duplos na última aparição de Black Ops.

Procurados

Pegando fogo

Call of Duty: Black Ops Cold War conta a história que antecede tudo o que foi vivenciado nos três últimos títulos Black Ops da Treyarch. Ali em meados dos anos 80, especificamente em uma época de grande tensão entre os Estados Unidos e União Soviética, o jogador é colocado bem no fervor da Guerra Fria para enfrentar uma ameaça nuclear que pode mudar os rumos da civilização humana.

Campanha começa bem violenta

Seu herói de guerra, que pela primeira vez pode ser personalizado – inclusive com escolhas de facções que lhe permite o uso de habilidades específicas – tem a dura missão de representar o lado dos Estados Unidos em busca de estragar por completo os terríveis planos de seu misterioso inimigo, conhecido apenas como Perseus.

Operações quase secretas

Sem mais spoilers, o que podemos garantir é que o jogador vai vivenciar momentos cinematográficos, com muitas explosões e pura adrenalina durante as aproximadas cinco horas de campanha. Contudo, embora a experiência seja demasiadamente curta, é deveras empolgante e cumpre bem o seu papel de colocar o jogador no clima perfeito para encarar o real desafio de Call of Duty: Black Ops Cold War, que é o seu modo multiplayer.

Onde os fracos não tem vez

Visto como uma parte essencial de Call of Duty: Black Ops Cold War, e talvez até mais importante que o modo campanha, o modo multiplayer é um retorno à jogabilidade clássica que sempre foi o ponto alto da série. Sem mais ambientes futuristas e personagens voadores, Call of Duty: Black Ops Cold War moderniza a sua clássica jogabilidade viciante com os pés no chão, assim como fez o “título irmão” produzido pela Infinity Ward: Modern Warfare, mas com decisões de gameplay ainda menos radicais.

Muitas opções para configurar o operador

Além da presença dos clássicos modos, Call of Duty: Black Ops Cold War ainda tem algumas adições interessantes, como o modo Fireteam, onde dez times compostos por quatro jogadores se enfrentam no campo de guerra ou mesmo o modo de Escolta VIP, onde um time tem que proteger um alvo enquanto o outro tenta assassiná-lo. A variedade de modos online acaba por pegar quem gosta dos mais clássicos, como Mata Mata em Equipe ou Dominação, com poucos mapas – o que virou praxe na franquia, que adiciona mais periodicamente em passes de temporada e conteúdos adicionais.

Multiplayer é onde a treta começa

Quanto as mecânicas de jogo, Call of Duty: Black Ops Cold War optou por não ousar demais, o que pode ser encarado positivamente. Cold War banca a saída dos killstreaks para o retorno do amado sistema de score streaks, onde o jogador é recompensado por pontos ao invés de abates. Tal troca foi algo bastante comemorado pela comunidade, contudo a introdução do novo sistema de contagem de streaks – em que o jogador não tem sua pontuação reiniciada a cada morte – ainda deixa alguns fãs desconfiados. Embora, de fato, existam controvérsias, a percepção geral é de que o multiplayer de Call of Duty: Black Ops Cold War é um dos mais divertidos de toda a série, com um equilíbrio na medida até mesmo para quem só resolveu agora dar uma chance para a franquia.

Campo de Visão

Call of Duty: Black Ops Cold War está vários passos à frente dos seus jogos antecessores, mas é uma realidade que sua apresentação – graficamente falando – se difere bastante do último jogo entregue pela Infinity Ward.

Análise Cold War
Dá pra jogar até contra bots e treinar no multiplayer

É inegável que seus gráficos coloridos são um contraponto em relação aos belíssimos ambientes foto realistas que Modern Warfare nos apresentou no ano passado. A falta de animações, que eram abundantes no título da Infinity Ward, também pode incomodar o jogador fã da série que dá valor à alguns detalhes importantes que tornam o jogo mais realista. Contudo, é importante dizer que nada disso torna Call of Duty: Black Ops Cold War um jogo fraco graficamente, a questão evidente aqui é que Modern Warfare subiu muito a régua para os padrões que a série vinha seguindo nos últimos anos.

Análise Cold War
18/10 tá bom até, vai…

O ponto alto em relação a apresentação do novo Call of Duty: Black Ops Cold War é a possibilidade de ajustar o FOV (Field of View ou Campo de Visão) também nos consoles, algo que sempre foi restrito aos PCs e chega para atender o pedido da maioria da comunidade que aproveita o game nos consoles. Quanto maior o campo de visão, mais inimigos podem ser avistados pelo jogador, em contrapartida, tudo fica menor na tela e exige maior habilidade de mira para acertar os inimigos.

Os controles continuam a ser o ponto alto do jogo com respostas muito rápidas que atendem desde o jogador casual até o pro player. Além disso, suas configurações ainda contam com uma infinidade de ajustes que podem personalizar qualquer ação de jogo de acordo com a característica do jogador que segura o controle.

É quente

Apesar de ser apenas uma evolução dos jogos da série Black Ops, Cold War é um jogo que acerta em cheio ao atender os pedidos da comunidade ao retornar com alguns aspectos que fizeram Call of Duty ser a franquia tão amada que é até hoje. Sua campanha cinematográfica, apesar de curta, é bastante empolgante enquanto dura e funciona bem para colocar o jogador no clima de guerra fria e ambientar com o estilo de jogabilidade, as armas e equipamentos da época.

Análise Cold War
Joguinhos, sim, gostamos.

Como todos sabemos, a guerra de verdade acontece nos modos multiplayer online, onde o jogo não decepciona e entrega o melhor e verdadeiro combate pés no chão que fez a franquia alcançar o patamar de jogo de tiro mais famoso dos videogames. Portanto, a conclusão mais plausível que podemos chegar na nossa análise de Call of Duty: Black Ops Cold War é que este é o grande Call of Duty que estávamos esperando após a contestada decisão de tornar o jogo uma guerra futurista antigravidade.

Análise realizada com cópia cedida pela Assessoria de Imprensa da Activision Brasil. Jogo rodando no PS4. Também publicada em planetaplaystation.com.br

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