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Com altas e baixas, Trials Rising prova que a franquia ainda tem espaço para inovação.

A franquia Trials chega ao seu sexto título, que quando anunciado pela Ubisoft na E3 de 2018, gerou grande expectativa para os jogadores.

Mas a grande dúvida era: ainda existem formas de inovar em um jogo onde seu principal (e único) objetivo é terminar as pistas no melhor tempo e com a menor quantidade de erros possível?

Sim! Mas com ressalvas.

Visualmente falando, Trials Rising é o jogo mais bonito e polido de toda a série. Cenários que alternam entre velho oeste e invasão alienígena, ou que fazem uma representação de cidades do mundo real, com localizações como a torre Eiffel ou o monte Everest, encantam os olhos.

Os espetadores que ficam ao lado das pistas não estão apenas repetidos entre todos os cenários. Todos eles possuem visual condizente com a localização da pista e acompanham sua performance. Os percursos são divertidos e alguns extremamente difíceis, mas todos contam com oportunidades de aprendizado para determinada ação. O que leva ao modo tutorial, que é uma das surpresas boas do jogo.

Quando se pensa em tutorial, o que vem a cabeça são 5-10 minutos de explicação sobre os comandos do jogo e após isso, boa sorte! Mas não é isso que acontece em Trials Rising. Os modos do tutorial são desbloqueados conforme o jogador passa de nível, o que é excelente para jogadores novos ou casuais, pois assim o jogo ensina as mecânicas conforme as dificuldades das pistas vão aumentando e vão sendo necessárias maiores habilidades no controle da física.

Dentro do modo história, o jogador precisa conseguir contratos com patrocinadores onde cada um deles exige alguns feitos para ser concluído (por exemplo: terminar a corrida em 1° lugar, fazer determinado número de saltos mortais, entre outros). E é aqui que começam as pequenas frustrações, pois sua única recompensa ao concluir esses contratos são itens visuais, seja para a moto ou para o personagem. Ok, é divertido deixar seu personagem no melhor estilo Evel Knievel, mas é só isso. Não existe algo como um upgrade para as motos ou algo do tipo e isso acaba deixando um pouco a desejar.

O modo multiplayer conta com duas modalidades: uma onde o jogador enfrenta outros competidores em corridas e outro em que duas pessoas controlam a mesma moto. Isso faz com que a velocidade aumente exponencialmente, mas a dificuldade em manter o controle é muito maior.

A jogabilidade de Trials Rising é praticamente a mesma dos outros títulos da franquia: um botão para acelerar, o analógico para direcionar o peso do personagem, os dois botões de restart – um que te leva para o último checkpoint e o outro que leva para o começo da corrida -e o botão para fazer o personagem se soltar da moto e executar algumas das cenas mais divertidas do jogo, como acertar uma cesta com uma bola de basquete.

Toda a parte da física de Trials Rising foi melhorada em relação ao seu antecessor, Trials Fusion. Agora, um simples toque no analógico causa um deslocamento mais seguro, então o jogador precisa saber dosar a força na hora de realizar as movimentações.


Trials Rising é um bom jogo e que mostra que a franquia ainda tem muito a crescer.

Trials Rising está disponível para PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

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