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Fear the Wolves: um battle royale que precisa de jogadores!

A Vostok Games, com sua equipe formada com membros da antiga GSC Game World – desenvolvedora de S.T.A.L.K.E.R. – retorna à temática radioativa no leste europeu. Depois de Survarium, é a vez de Fear the Wolves ser o grande centro das atenções.

A Rússia devastada pela radiação é o palco do battle royale da empresa, que mistura FPS com a busca frenética por armas, itens e acessórios que garantam a sobrevivência em um cenário destruído e abandonado às pressas. Porém, não se trata apenas de encarar os outros jogadores, também é necessário sobreviver às ameaças selvagens espalhadas por todo o mapa.

Como de costume, trabalharemos a análise em tópicos que buscam dar uma visão ampla e ao mesmo tempo objetiva do título. Outro ponto importante é que o jogo foi testado em dois diferentes momentos, quando em Alpha e agora na versão 1.0 disponibilizada no PC para nosso review.

Raro momento com mais de 10 jogadores na partida.

– Visuais e jogabilidade: mais do mesmo?

Os visuais são dignos de representar um abandono às pressas de uma região do leste europeu. Com uma paleta de cor modorrenta e sem vida – o que é de se esperar em um abandono, deixando o tempo agir sobre estruturas e veículos. Contudo, os visuais do game parecem ter saído de qualquer outro jogo com tal temática. Como é visto em PUBG, um visual decaído de praticamente todas as construções do jogo

Com relação ao ambiente, um ponto a ser destacado é a variação nas condições climáticas. Chuva, neblina, calor e muita radiação se alteram de uma forma que força o jogador a mudar sua postura perante ao jogo.

Comandos clássicos de um FPS, um HUD com informações distribuídas de modo a não poluir o campo de visão principal do jogador, mas com um menu de inventário pouco funcional. Não dá para saber exatamente o item que se tem na mochila e o quão útil ele é para sua arma ou para sua vida.

Diferentemente das zonas seguras que vão diminuindo no tamanho de suas circunferências, em Fear the Wolves a radiação vai se espalhando de forma aleatória, forçando assim o encontro dos jogadores para o confronto final. Ah sim, para explorar essas áreas cheias de radiação é necessário encontrar equipamentos que permitam tal feito, como máscaras e tanques de oxigênio.

Uma partida em dupla pra tentar jogar!

– Cadê os jogadores?

Quando pensamos em battle royale, logo vem a imagem em nossas mentes de 100 jogadores em uma partida ou algo mais movimentado, certo? Pois é, Fear the Wolves não conseguiu cativar os entusiastas do gênero. Logo, o tempo de espera no lobby para achar uma partida passou de 10 minutos. E lá estávamos nós, 6 jogadores explorando o mapa com respawn livre enquanto esperávamos por um milagre – digo, partida.

– Lobos, lobos em todos os lugares!

Como o nome do jogo sugere – em uma tradução livre: “tema os lobos!” – talvez o grande inimigo sejam os próprios animais e não os demais jogadores – até porque são raros. O título passou a fazer sentido quando uma matilha radioativa que avisa as intenções de atacar através dos uivos se fez presente no mapa. O mais curioso – pra não dizer estranho – é que o líder do grupo, um lobo branco, ao ser morto “dropa” seu coração e o jogador pode usá-lo de forma a ter ajuda do resto da matilha, seja atacando os outros inimigos ou te deixando em paz para explorar e sobreviver

Vale a pena sobreviver?

No meio a tantas opções de battle royale disponíveis no mundo dos jogos, Fear the Wolves pode acabar caindo no ostracismo, sendo apenas mais um com uma ambientação genérica, que busca na variação climática e nos lobos algo diferente. Porém, a quantidade baixa de players mesmo com o lançamento da versão 1.0 e do free-trial recente, dificultam o jogador a ter uma boa experiência com o jogo.

Ele pode ser adquirido na Steam clicando aqui.

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