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Days Gone

Jogamos a Demo de Days Gone. Confira primeiras impressões!

Aconteceu na tarde de hoje, 10 de Abril, o evento de lançamento de Days Gone no Brasil. O jogo produzido pela Bend Studios tem previsão de lançamento para o próximo dia 26. Este artigo trará algumas impressões tiradas a partir da demonstração disponibilizada na ocasião.

Caso queira saber mais sobre o que rolou no evento de lançamento de Days Gone, e curtir uma galeria de fotos, clique neste link!

Haviam diversos aparelhos rodando o jogo durante o evento de lançamento de Days Gone, e a Demo era dividida em duas partes. Um começo com história e exploração e outro que era propriamente um confronto com uma horda em campo semi-aberto. De acordo com os desenvolvedores da Bend Studio, Jeff Ross e Ron Allen, presentes ao local, esta horda era pequena, com aproximadamente 300 Freakers – nome dado aos contaminados por uma pandemia que dizimou a população humana 2 anos antes dos eventos do jogo.

Embora em oportunidades anteriores, como na Brasil Game Show, ou em vídeos divulgado, não parecesse excelente, a qualidade da imagem se destacou nesta gameplay. Talvez o fato de estar rodando no PlayStation 4 Pro possa ter alavancado o quesito gráfico.

Primeira parte: Exploração

Assim que começa a Demo de Days Gone, Deacon St. John – o personagem principal – conversa com seu amigo Boozer sobre a necessidade de acessar uma oficina para conseguir uma nova bomba de gasolina para sua moto.

O objetivo é mostrado no mini-mapa e a única preocupação é evitar os Freakers para chegar ao local. Como a proposta do jogo é dar liberdade ao gamer para escolher sua melhor forma de cumprir os objetivos, é possível sair destruindo tudo e todos que se aproximam ou usar a cautela e ir caminhando aos poucos e utilizando armas brancas para abrir o caminho. Aqui um dos pontos que achei falhos no jogo. Dei um tiro com uma escopeta em um Freaker que deveria estar há mais ou menos, no máximo, 300 metros do mais próximo, e isso não alertou as demais criaturas. O barulho não pareceu ser suficiente para atrair outros inimigos, o que contrasta com o comportamento de horda que é a grande característica do jogo.

Segui agachado contornando as áreas com mais Freakers, entrei pela janela de uma casa, peguei itens, saí pela porta, me escondi em arbustos – sim, ficar abaixado no mato alto fornece cobertura contra detecção – e cheguei à oficina.

Avistei uma criança subindo para o telhado e a segui. Era um Freaker. Precisei lidar com vários deles no telhado, em versões infantis mesmo, e cair por um buraco para acessar a oficina.

Lá dentro, outra criança-Freaker pulou nas minhas costas e isso consumiu quase metade da barra de life, e tive que usar remédios para restaurar.

Localizada a bomba de gasolina, é hora de contatar Boozer via rádio para que venha buscá-lo, mas logo descobrimos que ele foi raptado por outra ameaça: humanos que se uniram em seitas de sobreviventes e enxergam “a verdade”.

É preciso resgatá-lo! Como fazê-lo, você decide!

Days Gone

Segunda Parte: A Pequena Horda

A segunda parte da Demo é o confronto com uma horda considerada pequena pelos desenvolvedores. São algo em torno de 300 Freakers.

No cenário em questão, estão reunidos em uma vala e esperam seu contato para, literalmente, correr atrás de você. Isso é bom pois dá tempo de preparar algumas armadilhas e preparar bem o cenário para tornar o confronto mais fácil.

Novamente o jogo oferece a liberdade de opção. Explosões causam mais mortes na horda, mas também é possível usar a tática de correr e atirar ou utilizar objetos do cenário para retardar o avanço da massa de corpos. E não pense que os Freakers seguirão todos pelo mesmo caminho. Eles são como uma onda, e se houver um bloqueio, irão contornar o objeto. No jogo passei por dentro de um container com as portas semi-abertas para tentar afunilar a massa, mas não tive como me manter seguro por muito tempo.

Durante o confronto é importante prestar atenção em alguns itens mostrados na tela como quantidade de munição, resistência do Deacon e, claro, a barra de vida da horda, que é representada conjuntamente. Recarregar e descansar é necessário em diversos momentos, principalmente pra quem prefere enfrentar as hordas sem muito planejamento.

Para limpar esta área, e necessário matar todos os Freakers e assim “estabelecer o domínio” do local. Pelo que deu pra entender, existem diversos locais com missões similares, lembrando que haverão hordas com 5 mil pessoas!

Conclusão

Days Gone é um título que não decolava no meu radar. Todas as vezes que via parecia algo genérico, um mundo com zumbis no qual é necessário sobreviver.

A parte de exploração realmente não me surpreendeu, lembrando outros títulos como The Last of Us, Dead Rising e Horizon: Zero Dawn – este mais na parte de jogabilidade.

A narrativa do jogo pode surpreender, mas obviamente com dois fragmentos não é possível fazer um julgamento. Existem alguns elementos mostrados anteriormente que podem direcionar um pensamento em algo mais complexo, uma vez que já foram exibidas cenas que exaltam o lado particular de Deacon, em contraste com a violência de suas ações.

Como disse no início, a parte gráfica foi a grande surpresa. Em alguns momentos é possível ver o suor escorrendo no rosto dos personagens, algo feito com fidelidade. Infelizmente os headsets disponíveis para teste não conseguiam abafar o som exterior então é difícil avaliar o áudio.

A dublagem em português está ótima e é possível notar, mesmo no curto tempo de teste da Demo, que houve cuidados para localizar frases para que façam sentido em nossa língua. Claro que, com a dublagem, perde-se na sincronização das bocas dos protagonistas ao falar. Todos os textos e menus também foram traduzidos.

Os controles são práticos. É o que o jogador precisa quando está sendo perseguido por uma horda. O efeito de slow motion ao abrir a roda de armas para buscar outras opções é ótimo. Ele oferece a oportunidade, por exemplo, de jogar um molotov em inimigos que se aproximam sem perder segundos importantes para a sobrevivência.

Durante a entrevista com os produtores, o Diretor do jogo, Jeff Ross, disse que as hordas são o diferencial de Days Gone. E ele está mais do que certo. Ser perseguido é sensacional! A cada momento uma emoção nova, que exige raciocínio rápido e conhecimento do ambiente para tirar maior proveito e sobreviver. As cenas são emocionantes para quem joga e também quem assiste. Não é raro ser surpreendido por um Freaker desgarrado da manada e ter que lidar com uma mudança de planos de última hora. Muito empolgante.

E o melhor: Não houve quedas de frames ou travamentos durante toda a ação!

Days Gone chega em 26 de Abril para PlayStation 4, com versões a partir de R$199 – Pré-Venda já disponível na PS Store.

Vale lembrar que foi testada apenas uma versão Demo de Days Gone e as opiniões aqui relatadas referem-se a ela e podem não refletir o que será apresentado na versão final do jogo.

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