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Shredder’s Revenge traz as Tartarugas Ninja melhor do que nunca!

Se você leu uma análise de Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge que não fale diretamente sobre o jogo original de arcade lançado em 1989, desconfie. Quer dizer, alguns também podem citar a continuação, TMNT: Turtles in time, lançado para SuperNES em 91. A inspiração nesses dois títulos é evidente e, claro, propositada. Muita gente que cresceu vendo o desenho clássico – ou uma série de novas tentativas e filmes não tão excelentes – também vai identificar inúmeras referências quando os 4 mutantes começarem a bater nos icônicos vilões em Shredder’s Revenge.

A premissa do jogo é simples: o clássico beat´em up com toques modernos que incluem side-quests, objetivos extras em cada fase e uma configuração única para cada personagem jogável. Além das 4 tartarugas – Leonardo, Donatello, Michelangelo e Rafael – o gamer poderá utilizar o Mestre Splinter, a repórter April O´Neal e o justiceiro Casey Jones. Mas será que uma releitura dos clássicos do final dos anos 80 é cabível em plano 2022?

A Resposta é SIM!

Não dá pra demorar muito pra dizer que Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge vale muito a pena, principalmente para quem viveu o ápice das Tartarugas Ninja. Cada cenário carrega consigo lembranças de tempos em que salvar Nova York era tudo o que crianças ensandecidas desejavam de seus heróis favoritos – e celebrar com pizza, claro!

Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge

A trama, então, não poderia ser diferente. Os capangas do Destruidor (o Shredder, palavrinha difícil, do título do jogo), Bebop e Rocksteady invadem o Canal 6 para iniciar seu novo plano mirabolante para transportar Krang e o Destruidor para o coração da Cidade que nunca dorme.

As tartarugas terão que combater em locais icônicos da cidade, como Manhattan e Coney Island, passando por esgotos e arranha-céus.

Alguns grandes benefícios para os jogadores brasileiros e fãs das Tartarugas Ninja são o idioma em português, as vozes originais do desenho de 1987 e a trilha sonora original por Tee Lopes, que trabalhou em alguns jogos da franquia Sonic, por exemplo, e Streets of Rage 4.

O que mais?

Claro que no mercado existem inúmeros beat´em up com gráficos em pixel art pra trazer a sensação de nostalgia aos amantes do gênero, porém o talento da Dotemu, desenvolvedora do jogo, unida ao carisma dos personagens é que faz Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge brilhar.

Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge

Apesar da campanha curta, com 16 níveis que podem ser batidos em aproximadamente duas horas e meia, existe um fator replay muito grande. Primeiramente porquê é ótimo para reunir os amigos saudosistas e jogar em coop com até 6 personagens na mesma tela. Há ainda a diferenciação do modo história, mais tranquilo e que permite continuar de onde parou em outra gameplay, e o arcade, que realmente nos leva aos tempos dos fliperamas, com vidas contadas e ter que recomeçar toda a campanha em caso de falha.

Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge

O ponto alto é a grande variedade de golpes, incluindo power-ups espalhados pelas fases, e o desenvolvimento individual de cada personagem, que contrastam diretamente no decorrer da gameplay. A cada nova animação que aparece entre as fases, acontece aquela sensação de estar revendo velhos amigos. Um grande acerto da Dotemu na ambientação do jogo e no fan-service para os saudosistas.

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