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Games e Cinema andam juntos ou brigam pelo público?

“Os games já superaram os filmes” é uma frase batida para qualquer fã de jogos antenado no mercado atual, mas será que os videogames e os filmes realmente batalham por um público ou o famoso e popular geek consome ambos e em abundância? Recentemente o site de cassino online Betway publicou uma pesquisa com um excelente infográfico para ajudar a compreender melhor essa questão.

Um dos dados mais fáceis de se notar na pesquisa é que mesmo os filmes líderes de bilheteria são de temáticas voltadas para o mesmo público, como os capítulos finais de Vingadores (Ultimato e Guerra Infinita), Star Wars Episódio IX e Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. O faturamento desses filmes se compara com o de games como Grand Theft Auto V (GTA 5), Call of Duty Modern Warfare 2 e Black Ops 4, FallOut 4 e Red Dead Redemption 2, por exemplo.

A vida nos games

Tanto pode-se dizer que os mercados correm juntos paralelamente que muitos atores consagrados de Hollywood acabam por fazer papéis importantes nos jogos. No começo desse enlace, era comum apenas os atores emprestarem suas vozes para os personagens, caso de Liam Neeson como James, em Fallout 3, e Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker, como o palhaço Coringa na série de jogos Batman Arkham.

Porém, de uns tempos pra cá, os atores fazem questão de consagrar suas imagens em títulos. Um dos primeiros títulos a arriscar o emprego de atores e suas imagens foi Beyond Two Souls, com Willen Defoe e Ellen Page. Recentemente tivemos Norman Reedus, de The Walking Dead, em Death Stranding (lançado esta semana para PC), e Jon Bernthal, de The Walking Dead e O Justiceiro, em Ghost Recon Breakpoint. Mas talvez o maior expoente da cruza entre estes dois mundos seja Keanu Reeves. Ele será o intérprete de Johnny Silverhand em Cyberpunk 2077, da CD Projekt Red. Não bastando estar presente no jogo, Reeves foi até o palco do Xbox na E3 2019 para apresentar o jogo e seu papel nele.

O contra-ponto

Existem games que viram filmes, claro! Isso já desde muito tempo atrás, porém dificilmente um jogo de sucesso acaba se traduzindo em um filme relativamente bom. Claramente são duas formas distintas de explorar uma temática, com jogos passando de 200 horas de gameplay e filmes limitados a uma película de 2 horas, no máximo.

Lá no passado tivemos alguns filmes do Super Mario ou Mortal Kombat, que acabaram se tornando clássicos justamente pela decepção das produções. Por outro lado, recentemente, jogos acabam indo para as telonas como super-produções.

Um exemplo recente é Assassin’s Creed. Embora não tenha decepcionado completamente, o filme faturou 150 milhões de dólares, enquanto a franquia de videogames não para de crescer, com faturamento acima de 311 milhões, ainda segundo o infográfico da Betway.

O futuro

Não é muito difícil enxergar que cada vez mais os universos de games e cinema irão se cruzar e se misturar. As altas bilheterias das temáticas geek, aliadas às participações cada vez mais comuns de ídolos dos filmes em games de destaque mostram que é um caminho inevitável e também muito lucrativo.

O difícil, porém, é saber qual a dosagem certa de filme e games para criar uma mistura perfeita e, claro, lucrativa para as empresas. Afinal, tudo que um fã de games ou cinema quer é ver sua franquia favorita aparecer em destaque, em um mundo ou em outro!   

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