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Pesquisa: Mobile lidera mas e-Sports empolga o público gamer

Uma pesquisa realizada pela Seeds Market Research na América Latina aponta os rumos do universo gamer na região. O estudo foi feito em parceria com a FD Comunicação, empresa que atua no mercado de games há 21 anos.

Ao todo foram entrevistadas 2.211 pessoas de 4 países – Brasil, México, Colômbia e Chile. Só foram contabilizados os gamers acima de 16 anos, das classes A, B e C. Levando em conta a faixa etária dos entrevistados, 43% são jovens entre 16 e 24 anos, 33% têm 25 a 34 anos 24% acima de 35 anos de idade.

“Os gamers amadureceram e hoje dois terços deles têm sua própria fonte de renda. A grande maioria é responsável ou corresponsável por arcar com as despesas da casa. Isto demonstra o grande potencial de consumo deste público”, afirma Guilherme Almeida, diretor da Seeds Market Research e coordenador do estudo.

Invista em mobile

Não é novidade que os dispositivos móveis crescem em popularidade a cada dia, porém a maioria dos jogadores entrevistados disse passar o tempo em pelo menos 2 plataformas. Celulares e tablets foram a escolha de 70% dos gamers, seguido pelo PC, com 63% e consoles com 44%. Especificamente no Brasil, os números foram similares, com 73% para celular, smartphones e tablets, 64% nos computadores e 40% nos videogames de mesa.

Embora conte com mais público, as plataformas mobile são as que recebem menos investimento. Metade dos gamers que preferem jogar nela não adquirem jogos pagou e nem fazem assinaturas ou compras em jogos freemium. Isso demonstra que o mercado mobile tem muito potencial para atrair o dinheiro dos usuários.

Lucre com e-Sports

São os fãs de e-Sports quem mais consomem softwares, hardwares e periféricos. Dentro da pesquisa, 73% deles gastam mais que o restante. Mais da metade, 52%, pretende fazer mais investimentos nos próximos 3 meses. No Brasil, o público dos e-Sports gastou o dobro de que quem não acompanha este cenário.

“Tanto na América Latina como no Brasil, o espectador de e-Sports tende a ser mais jovem, homem e de alta renda”, explica Almeida. “Há oportunidade de se expandir o público de e-Sports em ambos os lugares, pois quase a metade dos gamers ainda não assistem competições profissionais”.

Outro estudo feito no começo do ano aponta que uma a cada três pessoas no mundo está envolvida com videogames. Para saber mais, veja nossa matéria!

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